Conceituemos o seguinte:
NCG – Necessidade de Capital de Giro
CGP – Capital de Giro Próprio
SLC – Saldo Líquido de Caixa
O ativo circulante se subdivide em operacional e financeiro; idem para o passivo
circulante.
Tenha em mente que o giro financeiro é o dinheiro (cash) propriamente dito,
enquanto que o operacional é o quase dinheiro, ou seja, em breve se transformará em
dinheiro. Por exemplo: se uma venda é à vista, o dinheiro vai direto para a rubrica
caixa (giro financeiro), se for a prazo, fará uma escala na rubrica contas a receber
(giro operacional), antes de ser transformado efetivamente em dinheiro através do
recebimento, isto é, entrada de caixa. Estoques também são giro operacional, pois só
se transformarão em dinheiro uma vez recebidos os valores de venda. Enquanto nas
prateleiras, gôndolas, porta-paletes, são tão somente, quase dinheiro, ou seja, giro
operacional.
Idêntico raciocínio para o passivo circulante, que também se bifurca em financeiro e
operacional. Um empréstimo bancário é um passivo financeiro, pois o banco lhe
empresta dinheiro, enquanto que contas a pagar, como fornecedores ou salários, são
passivos operacionais, pois estes lhe emprestam, não dinheiro, mas mercadorias e
labuta, respectivamente, que, em breve, se transformarão em dinheiro, Neste caso
saída de caixa.
NCG = Giro Operacional – Origens Operacionais
(caixa, estoques e contas a receber) – (contas a pagar)
SLC = Giro Financeiro – Origem Financeira
(Caixa e Bancos) – (Empréstimos)
CGP = Recursos Próprios – Ativo Fixo
(Capital Sócios + Lucros Acumulados) – Imobilizado
Vejamos o seguinte exemplo:
Vamos trabalhar com uma empresa chamada Agreste Cosméticos e analisar as
demonstrações de resultados, fluxos de caixa e balanços para dois períodos sucessivos,
doravante chamados de períodos 1 e 2;
No período 1, ela teve um volume de vendas de R$ 154.880,00, sendo 50% das vendas
à vista e os outros 50% para recebimento no período 2;
No período 2, ela vende R$ 64.991,52, com 50% das vendas à vista e os outros 50% a
receber no período subsequente.
Consideremos inadimplência zero………….
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Por: Wellington Falcão