Como está a gestão financeira da sua empresa?

janeiro 23, 2012

Fazer a gestão financeira de micro ou de pequena empresa  exige atenção para detalhes, que muitas vezes não considerados. Assim, alguns erros de entendimento ocorrem na gestão do negócio. Confira algumas dicas:

  • Confundir, juntar suas finanças pessoais com as da empresa;
  • Todos os dias, a empresa necessita e tem movimentação financeira. Então, é necessário o acompanhamento diário das finanças;
  • Uma coisa é problema de caixa, resultado da movimentação do ‘contas a pagar’, ‘a receber’ e ‘estoques’. Outra coisa é problema econômico, em que a empresa produz um produto ou presta serviço de forma ineficiente e não gera lucro. Por conseguinte, não gera caixa. O resultado positivo do caixa é decorrente da venda de produtos que tenham lucro;
  • Também, quando o empresário não ajusta os prazos de compra, venda e giro de estoque. O correto é fazer com que fornecedores e clientes banquem esses prazos para a empresa, tarefa muito difícil hoje devido à concorrência cada vez mais acirrada. A empresa não pode diminuir o prazo de recebimento de seu cliente, facilmente, porque a concorrência faz isso;
  • Importante iniciar uma atividade empresarial com capital de giro (estoques e caixa) suficiente para cobrir o tempo necessário para a consolidação do negócio. Claro, considerando suas dimensões e necessidades iniciais;
  • É importante pagar os impostos de forma correta e justa, considerar nos seus preços essas despesas;
  • Para finalizar, bom senso e controle.

 

Por Péricles Negromonte  – Sebrae/PE


Consultoria à distância para formação do preço de venda: Como calcular a substituição tributária

maio 23, 2011

Recentemente fizemos um atendimento à distância, via Skype, a uma empresária (comerciante de brindes) que costuma adquirir produtos em São Paulo e costumeiramente tinha prejuízos por conta da má formação do preço de venda. Todo mês ela recebia do contador os impostos a serem pagos, mas o valor nunca batia com o que ela planejava. Na verdade ela estava pagando pela Substituição Tributária.

Este mecanismo de arrecadação de tributos, citado acima, atribui ao contribuinte a responsabilidade pelo pagamento do imposto devido pelo seu cliente. A substituição será recolhida pelo contribuinte e posteriormente repassada ao governo.

Por exemplo, ela compra determinados cosméticos em São Paulo por R$ 1.000,00 (neste valor já está embutido os 7% de ICMS de São Paulo). A Margem de Valor Agregado (MVA) para cosmético é de 80%, pela tabela da Secretaria da Fazenda de Pernambuco. Isso significa que a Base de Cálculo da Substituição Tributária é R$ 1.800,00. Incide neste valor 25% de ICMS (alíquota para esse tipo de produto, em Pernambuco); daí você subtrai os 7% que foram pagos na fonte (R$ 70,00), correspondente ao ICMS de São Paulo. Total da fatura: R$ 1.380,00!! Neste caso, mesmo estando sob o Regime do Simples Nacional você pagaria este valor, e não os 6,84% (percentual para quem fatura entre R$ 240.000,01 e R$ 360.000,00 ao ano).

Você calcula seus preços corretamente? O SEBRAE/PE oferece um curso, à noite, para quem necessita aprimorar seus conhecimentos neste assunto. No site www.sebrae.com.br/pernambuco você poderá ver o calendário do curso Formação do Preço de Venda. Não deixa de ser interessante também cursar Gestão Fiscal para Micro e Pequena Empresa e entender sobre os tributos que pagamos.

Por Stevenis Moura