Sua empresa está com dificuldade financeira?

outubro 31, 2011

Muitos empresários quando estão com dificuldade financeira, pensam de imediato obter empréstimo como solução. Essa solução poderá ser uma solução ou uma grande armadilha. Leia mais neste artigo do consultor SEBRAE  http://blogs.diariodepernambuco.com.br/empreendedor/?p=295


A importância da tomada de crédito consciente

maio 25, 2011

A maioria das pessoas que quer abrir ou ampliar um negócio, não tem recursos próprios suficientes para arcar com todo o investimento. É preciso, então, captá-lo de terceiros. Nesta hora, a atenção tem de ser redobrada e as decisões bem pensadas.

A primeira solução que vem à cabeça, é o crédito bancário, que é a principal, mas não única fonte de recursos. Pode-se lançar mão ainda, por exemplo, de um sócio investidor ou mesmo recorrer a amigos ou familiares. A forma de captação é só a primeira de algumas decisões que você deve tomar ao longo deste processo. A tomada de crédito consciente envolve, ainda, outros questionamentos, como por exemplo, quanto ao tipo de financiamento mais adequado: para giro, fixo, misto…

Um erro muito comum se dá quando o empresário usa o empréstimo para giro (mais caro que o fixo), para adquirir máquinas e equipamentos. Isto pode ser fatal, pois sem dinheiro em caixa, o estoque não gira e a liquidez da empresa fica comprometida.

Outras perguntas, igualmente pertinentes são: Para que preciso do empréstimo? Quanto preciso de empréstimo? Como irei pagar o empréstimo e quando precisarei do empréstimo?

À resposta a algumas delas podem ser obtidas através da elaboração de um plano de negócio. Pois ali estará contida a informação sobre seus gastos e sua projeção de faturamento. Ponto fundamental, por exemplo, para definirmos de quanto precisaremos e em quanto tempo poderemos pagar.

Só após estar ciente de todas as respostas é que o empresário deve procurar o operador de crédito. Ainda assim, estar bem informado não garante sua concessão. Quando um gerente analisa a proposta de um cliente, está analisando a possibilidade do banco ser ou não parceiro deste negócio. Assim como o empresário espera aumentar seus rendimentos através do aporte financeiro, o banco também espera lucrar com esta operação e principalmente em não levar calote. Ninguém investe em algo se não tem garantias. Assim também é o banco. Ele quer conhecer o seu negócio, seus riscos e sua viabilidade. Tal análise, não se dá através de um simples bate-papo. Quem quer crédito, tem que ter crédito, ou seja, tem que passar credibilidade. Algo que, como se sabe, não se consegue da de uma hora para a outra. Bem como no dia-a-dia, credibilidade se constrói com um bom histórico e através de constante relacionamento. E assim como um remédio, o crédito só será bem tomado se for bem dimensionado, do contrário pode não ser eficaz, ou transforma-se em veneno.

Por João Paulo Andrade