Tem medo de abrir um negócio? O Judô pode ajudar

junho 12, 2014

Muitas pessoas têm um sonho de começar o próprio negócio. Para algumas pessoas o fator medo é determinante para que esse sonho nunca se torne realidade.

A palavra Medo, do Latim Metus, pode ser definido como receio ou apreensão que alguém tem de que venha a acontecer algo contrário àquilo que se pretende.

No Judô, esse medo ocorre sempre antes de uma competição, com aquele friozinho na barriga. Para quem vai abrir um negócio é normal pensar: será que vai dar certo? Será que meu investimento vai ter retorno ou perderei tudo que tenho?

Competir é algo comum, natural. Competimos mesmo antes de nascer, no tatame ou no mundo dos negócios. Mas como combater esse sentimento?

Para vencer suas competições diárias os grandes empreendedores buscam meios de mitigar seus riscos e em muitos casos até eliminar por completo.

Mesmo com todos os métodos e treinos não há garantias de que no tatame teremos sucesso. Nos negócio isso não é diferente, mas assim como acontece em nossas vidas, temos que aprender a lidar com os riscos pessoais, emocionais e financeiros para obtermos sucesso.

Por isso, seguem cinco dicas do judô, para ajudar a diminuir esse medo:

1. Converse com quem já está na área

Não podemos desperdiçar a experiência. No judô, os menos graduados ouvem a experiência dos mais graduados, devemos procurar empresários que já estão há algum tempo empreendendo e ouvir deles conselhos, dicas e testemunhos.

2. Aprenda a cair

Cair é a primeira lição do judô. Seja para você não se machucar, mas também para você levantar e continuar lutando. Um judoca, por saber cair, pode reverter uma possível derrota. O empresário deve ter em mente que um produto ou serviço pode não ter boa aceitação no mercado. Por isso, antes de iniciar um negócio, faça uma pesquisa de mercado para saber sobre essa aceitação e se, mesmo assim, após lançado não de certo, esteja preparado para se levantar e começar tudo outra vez.

3. Estude os seus concorrentes

Um judoca sempre vê outro judoca do outro lado do tatame; o empresário deve ter em mente que, do outro lado, há uma empresa e um empresário com o mesmo objetivo que ele: vencer nos negócios. Por isso, identifique e estude o seu concorrente e os seus pontos fracos e fortes, se possível, veja sua metodologia de venda e a forma como conquista cliente.

O mestre Jigoro Kano já dizia “O adversário é um parceiro necessário ao progresso, a vida da humanidade baseia-se neste princípio”.

4. Treine todos os dias

Um bom judoca treina muito, e não somente os seus golpes prediletos, mas aqueles em que ele tem muita dificuldade. O empresário deve buscar se capacitar não apenas na área operacional do seu negócio, mas também na área administrativa. Contabilidade para não contadores, Formação de preço, Controle financeiro são exemplos de capacitações, que podem ajudará o empreendedor a competir melhor nessa luta diária pelo sucesso. Capacitando-se, as chances de vencer são muito maiores.

5. Perseverança

Um judoca não pensa na existência da palavra fracasso, no tatame, o fracasso acontece quando se desiste antes de dar certo. Então, se caiu na primeira, levante e lute novamente.

Guarde em sua mente um dos princípios do Judô: “Quem teme vencer, já está vencido”.

Por Cleto Mendes da Paixão é contador e analista do Sebrae em Pernambuco


Aumente as chances de sobrevivência do seu negócio

junho 5, 2014

cada cem empresas criadas no Brasil, 76 sobrevivem aos dois primeiros anos de vida. É o que demonstra o estudo Sobrevivência das Empresas, divulgado semana passada, pelo Sebrae.

Preparar a entrada no mundo dos negócios é o primeiro passo para ter sucesso com uma empresa. De acordo com o Sebrae, elaborar um plano de negócios, avaliar sua capacidade financeira e não misturar as contas pessoais com as da empresa são algumas das principais dicas.

Em todo o Brasil, o Sebrae oferece consultorias, treinamentos, palestras, seminários, eventos, publicações, entre outros serviços, muitos deles gratuitos. O atendimento pode ser feito presencialmente em um dos mais 700 pontos de atendimento no País ou ainda pela Internet (www.sebrae.com.br) ou pelo telefone ( 0800 570 0800 ).

Veja dez dicas para a sobrevivência da empresa:

1) Planeje-se sempre;
2) Respeite sua capacidade financeira;
3) Não misture as finanças da empresa com as pessoais;
4) Fique de olho na concorrência;
5) Prospecte novos fornecedores;
6) Tenha controle do seu estoque;
7) Marketing não se resume a anúncio, invista em outras estratégias;
8) Inove, mesmo que seja um produto/serviço de sucesso;
9) Invista sempre na formação empresarial;
10) Seja fiel aos seus valores e ao do seu negócio .

Por Alessandra Pires, da Agência Sebrae de Notícias


Comercio virtual x comércio físico

abril 11, 2014

Muitas pessoas vem despertando para a oportunidade de negócio de atuar no comércio eletrôncio, mas possui pouca experiência na área. Para contribuir o entedimento sobre o comércio tradicional que é uma loja física em um bairro, galeria ou em shopping e sua relação com o comércio eletrônico. Segue um infográfico que compra os principais aspectos da abordagem de comercialização, rotinas e aspectos legais para você refletir e conhecer melhor o ambiente que você pretende trabalhar.

ecommerce

Por Conceição Moraes


O que você precisa saber para ser um MEI

abril 2, 2014

O Sebrae organizou um passo a passo com informações necessárias para quem quer se cadastrar como Microempreendedor Individual(MEI). Acompanhe o infográfico que também apresenta soluções de Capacitação Sebrae para Microempreendedor Individual(SEI), especialmente dirigidas a essa figura jurídica, que já conta com mais de 130 mil MEI em Pernambuco.

No Brasil, já somam mais de 3.8 milhões de novos empresários. Até o dia 30 de maio, no Pátio do Carmo, no centro do Recife, o Sebrae em Pernambuco oferece serviços gratuitos de cadastramento, capacitação, entre outras informações para o MEI ou para quem tem ou pretende abrir um pequeno negócio, no Mês do MEI. Confira as informações sobre como se cadastrar e sobre os cursos destinados à gestão do seu negócio, no infográfico a seguir.

Infográfico-MEI-e-SEI-atualizado-em-março-de-2014


Novas leis podem gerar oportunidades de negócios

março 10, 2014

O cumprimento de leis – comentadas aqui de forma genérica – proporciona novas oportunidades de negócios e a criação de novas empresas. Acompanhe como isso pode acontecer.

O Empreendedor precisa sempre estar atento às oportunidades de negócios. Oportunidades são encontradas observando o mercado, verificando a escassez de produtos ou serviços e as novas necessidades do consumidor. É necessário estar atento a questões como a inovação tecnológica, as exigências legais, novos produtos ou serviços, entre outros.

Neste artigo focaremos as oportunidades criadas pelas exigências legais, ou seja, leis criadas para regulamentar algumas atividades e segmentos. Com a divulgação de uma nova exigência legal, muitos comentam, em um primeiro impacto, que é mais uma burocracia, mais um documento a ser comprovado ou até mesmo mais impostos a pagar.

Mas, se olharmos com o olhar do empreendedor, perceberemos que poderia nascer, aí, mais uma oportunidade de negócio. Isso mesmo, na verdade, novas exigências legais proporcionam muitas oportunidades de negócios. É necessário lembrar que foram as mudanças que proporcionaram benefícios para o homem, no tocante à qualidade de vida. Essas mudanças foram geradas pela necessidade de um olhar para a sustentabilidade, além da observância a legislações específicas, como a trabalhista e a ambiental.

Para exemplificar, seguem algumas mudanças que surgiram na legislação, proporcionando novas oportunidades de negócios:
•A lei aprovada pela Câmara Municipal do Recife exigindo ordenação das fachadas das empresas, que proporcionou o surgimento de novas empresas de prestação de serviços gráficos, identidade visual e sinalização das empresas.
•A disponibilização dos chamados banheiros químicos ou colinas, que passou a ser uma exigência muito utilizada em eventos públicos e em obras realizadas por construtoras.
•A lei que proíbe a venda de alimentos manipulados in loco, que acarretou parcerias com novos fornecedores dos petiscos nas ruas e nas praias, gerando mais negócios e, consequentemente, mais emprego e renda.
•A proibição de depositar entulhos de construção nas calçadas, por força da lei municipal, gerou a criação das empresas do tipo papa metralha.
•O avanço tecnológico, que viabilizou a ampliação de comércio eletrônico mais rápido e seguro.
•Prédios residenciais, comercias, galerias e lojas são obrigados, por lei, a criar e manter área verde, o que gera a criação de novas empresas e, consequentemente, novos negócios nos setores de sementeiras, jardinagens, floriculturas e projetos de paisagismos, bem como, o de prestação desses serviços.

O cumprimentos dessas e de outras tantas leis não citadas aqui podem gerar muitos negócios, com características diferentes, e em diversos setores da economia brasileira. É fundamental estar sempre atento às oportunidades que nos cercam no dia a dia e nos prepararmos para atender necessidades cada vez mais específicas de clientes, que precisam ser atendidos com a máxima qualidade.

Empreendimentos que se preocupam atender o cliente com qualidade aumentam as chances de sucesso em até 80%. Lembramos que não basta só identificar as oportunidades, é preciso se preparar para alcançar os resultados que o novo negócio proporciona. Enfim, é preciso planejar o rumo desse negócio. O Sebrae capacita e orienta empreendedores para que realizem a melhor gestão do novo negócio, e da expansão do que já existe.

Por Valdir Cavalcanti


Para entrar em campo

fevereiro 24, 2014


Este ano é de megaevento esportivo. E esse ambiente pode ser muito favorável para pequenos negócios já existentes e que venham a ser criados. Para isso, o Sebrae 2014 é um programa destinado a apoiar os negócios de micro e pequenas empresas (MPE) e microempreendedores individuais (MEI), estimulando a competitividade dos empreendimentos.

De olho nas oportunidades que podem ser geradas com eventos de grande porte, como a Copa do Mundo FIFA 2014, o Sebrae nas cidades-sede do campeonato de futebol, com base no trabalho realizado com a Fundação Getúlio Vargas, que mapeou aproximadamente 930 oportunidades e como as empresas devem se qualificar para atuar no mercado com esse objetivo.

Desde o resultado da pesquisa, em 2011, o Sebrae desenvolve várias ações visando preparar os empreendedores, além de realizar encontros de negócios para aproximar compradores e vendedores.

A partir do estudo, alguns setores com mais possibilidades de gerar negócios foram priorizados: turismo, cultura e entretenimento, comércio varejista, serviços, gastronomia, artesanato, construção civil, madeira e móveis, agronegócios, moda (têxtil e confecções, couro e calçados, gemas e joias) e tecnologia da informação e comunicação.

O site do Programa Sebrae 2014 tem conteúdo sobre essas atividades, informações, estudos e pesquisas, mercado, perfil do consumidor, eventos, sobre a Copa e como aproveitar oportunidades nesse período. Uma cartilha foi desenvolvida para orientar os empreendedores desses setores, e está disponível para download.

Central de relacionamento Sebrae: 0800 570 0800.


Como acertar na gestão financeira de MPE

fevereiro 19, 2014

Micros e pequenas empresas (MPE) representam um grande desafio para os princípios da administração financeira. A compreensão das práticas de gestão dessas organizações ainda é precária. Assim, seguem comentários sobre principais objetivos da gestão financeira, os erros mais comuns cometidos pelos micros e pequenos empreendedores e qual seria a solução para evitá-los.

Objetivos da gestão financeira
•Controle dos recursos financeiros da empresa;
•Análise de empréstimos e financiamentos onerosos;
•Determinação da necessidade de capital de giro;
•Geração de indicadores que possibilitem ao empresário saber sobre a realidade econômico-financeira da sua empresa.

Grande parte das MPEs não utilizam ferramentas contábeis para efetuar o controle e planejamento de suas atividades. Sabemos que, normalmente, a atividade contábil da MPE é terceirizada.

Entretanto, é extremamente necessário que o empresário busque interagir com o contador a fim de utilizar os dados contábeis em seu planejamento financeiro. Ao que nos parece, o empresário tem compreensão errônea de que o contador é meramente uma obrigação legal e, por este motivo, não dá a devida importância aos números demonstrados no balanço patrimonial.

A inexistência de uma gestão financeira amparada em dados contábeis, evidenciados pelas demonstrações, provoca uma série de problemas de análise, planejamento e controle financeiro das atividades operacionais das empresas. Confira alguns:

Erros mais comuns
•Desconhecem se a empresa está tendo lucro ou prejuízos em suas atividades operacionais;
•Formação errônea do preço de venda;
•Desconhecem o volume e a origem dos recebimentos e o volume e destino dos pagamentos;
•Desconhecem o valor das despesas fixas da empresa;
•Não controlam a retirada do(s) proprietário(s), sendo este um dos principais motivos de dificuldades de caixa;
•Desconhecem o ciclo financeiro de suas operações, isto é, em quanto gira o seu estoque, qual o prazo médio de pagamento e recebimento, entre outros;
•Não possuem um sistema de informações gerenciais (Fluxo de Caixa, relatórios mensais, demonstrativo de resultados, controle de estoque, contas a pagar, a receber etc.)

Principais ‘sintomas’ do desequilíbrio
•Dependência constante de empréstimos;
•Utilização de taxas de juros superiores a rentabilidade;
•Mudança constante de fornecedores;
•Alteração constante do foco empresarial

Causas
•Aumento do prazo de vendas, visando melhoria da competitividade;
•Volumes de compras inadequados – estoques elevados;
•Inadequação dos prazos de venda, recebimento e pagamento;
•Crescimento sem planejamento de fontes de recursos

Como evitar os erros?

Medidas a serem tomadas:
•Implementação de controles financeiros;
•Registro dos eventos ocorridos no dia a dia;
•Manutenção dos registros atualizados;
•Implementação de controles financeiros;
•Registro dos eventos ocorridos no dia a dia;
•Manutenção dos registros atualizados.

Principais Controles Administrativo-Financeiros
•Controle de Caixa;
•Controle de Vendas;
•Contas a Pagar;
•Contas a Receber;
•Controle de Despesas;
•Controle de Estoques.

Resultados
•Controles dos recursos financeiros;
•Capacidade de tomar melhores decisões;
•Gestão financeira saudável.

Fica evidente que é necessário disseminar a cultura da gestão financeira associada às técnicas de contabilidade para os pequenos negócios.

Por José Edson Monteiro


O controle das Finanças Pessoais e o Empreendedorismo

outubro 22, 2013

Já discutimos aqui a seguinte pergunta: Se você não sabe administrar o salário como empregado, que tem data e valor programados, como saberá administrar um negócio próprio? Numa empresa todos os dias há entrada e saída de recursos e a gestão do que sobra é bem mais complexa do que a gestão do salário como funcionário.
Há uma herança cultural, do período de hiperinflação, que é consumir o salário antes do final do mês. Soma-se a isto o consumismo desenfreado propagado como status social e a entrada forte no mercado de consumo da crescente classe C.
No outro lado da nossa análise esta o Instituto Nacional de Seguridade Social – INSS. Segundo o IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – desde 1996 a arrecadação do INSS deixou de ser suficiente para pagar todos os benefícios. Isto significa que o governo federal precisa financiar parte das aposentadorias e auxílios. Duas alterações legais foram feitas de lá para cá na tentativa de equalizar essa conta, mas sem sucesso. O aumento da longevidade da população reduz ainda mais o número de contribuintes em relação aos beneficiários. Os informais e as fraudes também contribuem para o desequilíbrio. Caso não haja mudanças no funcionamento da seguridade social, fica o questionamento: Quando você se aposentar, receberá um valor financeiro suficiente para a subsistência?
É preciso pensar no futuro hoje, administrando melhor o seu salário atual! É preciso planejar a utilização inteligente dos recursos financeiros, focando no que é importante. Mude a sua realidade e você muda o seu futuro. Abdique um pouco do desejo de alguns bens materiais, invista em capacitação para melhorar a sua carreira profissional, avalie planos de previdência privada complementar e poupe mensalmente parte do seu salário. Não precisa ser muito, se você poupar 8,3% do salário mensalmente, no final do ano tem um mês de salário do bolso!
Se você deseja empreender e iniciar um negócio próprio, precisa antes saber administrar seus ganhos: Gastar um valor inferior ao que recebe, adquirir conhecimento e construir uma reserva financeira.

Por Prof. Murara – Sebrae/SC


Um encontro marcado com o cliente

agosto 5, 2013

É inevitável que se pense em todos os detalhes quando se tem um encontro com a pessoa amada. As roupas que se vai usar, o local, o prato, o que será dito e que reações se espera. Tudo é idealizado e planejado para uma noite perfeita. O encontro com o cliente deve ser encarado da mesma forma.
No livro Estratégias de marketing para serviços (Ed. Atlas 2009), Dr. Aléssio Sarquis define encontro de serviços como espaço de tempo que funcionários e\ou outros elementos físicos da empresa interagem com o cliente. De forma geral o objetivo é proporcionar uma experiência positiva com a marca.
Pois bem, o encontro pode se dar pela busca de uma informação, compra de um produto ou serviço, o contato com uma ação de marketing, uma reunião de negócios para a apresentação de uma proposta, entre outros. Diferenças de interesses são normais em situações assim e a disputa pelo poder na negociação é presença garantida. Isto ocorre porque ambas as partes querem ter suas necessidades plenamente atendidas sem concessão.
É preciso criar uma atmosfera que faça com que o cliente perceba valor na marca durante a experiência de contato. A gestão das etapas deste encontro pode garantir um resultado melhor nas vendas e na lucratividade. Lembrando que as ações de marketing devem atrair para o encontro prioritariamente clientes que façam parte do público alvo desejado. Não se pode admitir que um cliente tenha uma experiência ruim.
Todos devem falar a mesma língua, usar o mesmo uniforme, ter o mesmo comportamento e o material gráfico ou audiovisual precisa ser o mesmo. Onde quer que o cliente esteja ele precisa ter a mesma sensação positiva. Caso ele passe por diferentes departamentos não pode ter a sensação que está em empresas diferentes. Isto pode ser mais difícil quando se trabalha com empresas que terceirizam parte do processo.
É preciso que se conheça todas as etapas que envolvem o atendimento e o tratamento do cliente, bem como os trâmites internos da empresa. Desta forma pode-se construir normas e procedimentos para garantir a qualidade do encontro do cliente com a marca. De posse das normas e processos é preciso ainda realizar o treinamento e a capacitação da equipe. Uma empresa preparada alcança melhores resultados.

Por Marco Antonio Murara
Sebrae/SC


Este negócio vai dar certo?

julho 8, 2013

4097633855_f51bf5f9a7_m
Em tese todo brasileiro nasce com a predisposição de ser um craque no futebol. Não só o talento, mas principalmente uma série de circunstâncias ambientais pode proporcionar ou não a confirmação desta tese. Na infância, enquanto dono do campo e da bola eu sempre tive lugar garantido no time, porém na vida adulta sequer meus amigos convidam para uma “pelada”. Em verdade eles sabem que vão passar por momentos de raiva pela minha falta de intimidade com a gorduchinha.

Uma série de variáveis determinam o sucesso ou fracasso de um novo empreendimento. Ninguém pode garantir com total certeza que um novo negócio irá prosperar. A variável legal é uma delas. Da noite para o dia milhares de bingos eletrônicos fecharam as portas em todo o Brasil por força de uma lei. Embora os bingos se mostrassem rentáveis e com boa possibilidade de sucesso.

A empresa Olivetti foi até meados dos anos 90 a Apple das máquinas de escrever e se reusou a aceitar a variável tecnológica. Os computadores tiveram seu tamanho reduzido, ganharam as pequenas empresas e depois as casas. A Olivetti e as escolas de datilografia morreram.

O que você tem para ofertar é realmente o que as pessoas estão procurando ou precisam? Esta é a grande pergunta da variável mercado. É necessário investigar, descobrir e satisfazer as necessidades dos seus futuros clientes que não está sendo plenamente atendidas.

O ideal é que você tenha os recursos para o investimento inicial (máquinas, equipamentos, adaptações do imóvel, etc.) e o capital de giro (dinheiro para manter a empresa funcionando por pelo menos 6 meses). A variável financeira é a base para iniciar o negócio. O risco aumenta muito iniciando o negócio sem dinheiro e com um financiamento para pagar.

A falta da variável qualidade da gestão pode levar tudo para o buraco. De nada adianta um bom produto, bom atendimento, preço competitivo e bom volume de vendas se você não administra corretamente o negócio. Manter a gestão na ponta do lápis é fator primordial.

Ter um bom plano de negócio, conhecimento em gestão e o dinheiro para montar um negócio próprio não garantem o retorno do investimento, a sustentabilidade econômica e a perenidade do mesmo, isto somente reduz os riscos de fracasso. Agora imagine os riscos de montar um negócio “no peito e na raça”, sem planejamento e recursos?

Por Professor Murara – Sebrae/SC